sábado, 28 de julho de 2012

ALERTA aos Motoboys e Mototaxistas, dia 4/08/12 entra em vigor as novas regras do Contran.

Credito da Foto: http://migre.me/a5Jfs
O DETRAN do Rio de Janeiro novamente demonstra sua inoperância e arbitrariedade em não se preparar para cumprir uma Lei Federal, o cidadão carioca já sofre anualmente com o péssimo serviço da VISTORIA ANUAL obrigatória, já que o agendamento de horário da vistoria nunca foi respeitado desde a implantação desse serviço, o proprietário do veiculo tem que aguardar por horas para concluir o processo de vistoria e emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), em postos como de Campo Grande e Santa Cruz é normal à espera de 4 a 5 horas para concluir o processo, outro aspecto que os usuários se queixam é a falta de padrão no processo de determinar irregularidade no veiculo pelos técnicos dos postos do DETRAN, sendo um grave indicador que a capacitação ou treinamento realizado é falho e sem critérios padronizados.

A falha da vez diz respeito ao curso de capacitação exigido para quem transporta passageiros ou mercadorias em motos, curso com duração de 30 horas. A lei entra em vigor em uma semana mas, apesar de avisado há um ano, órgão do Rio não criou treinamento obrigatório. Só na capital, 25 mil terão que passar por esse treinamento obrigatório.
Ainda  não entendeu o que esta acontecendo, irei explicar, a atividade de motoboy e mototaxista foi definida pela Lei Federal 12.009, em julho do ano passado. Ela estabeleceu que, para exercer essas atividades, os motociclistas teriam de ter mais de 21 anos, Carteira Nacional de Habilitação na categoria A (para motos) há dois anos, usar equipamentos de segurança e passar pelo curso de especialização. Agora o pior dessa historia vem agora, até o dia 4, sábado que vem. Quem infringe a nova regra comete infração gravíssima, perde sete pontos na carteira e paga multa de R$ 191,54.

Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia

Mas você motoboy e mototaxista, para estar dentro da regulamentação da nova regra do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), é obrigado a cumprir várias exigências, que diz respeito aos equipamentos de segurança obrigatórios: capacete com viseira e faixa refletora, protetor de motor ‘mata-cachorro’, antena para conter linha de pipa, colete sinalizador, baú, protetores para canela e cotovelo e possuir placa vermelha. Segundo levantamento realizado pela reportagem do jornal O DIA mostrou que se adequar vai custar, em média, R$ 2.285.
Com as mudanças na lei, os veículos terão que passar por vistorias todo semestre.

Apresento esse fato em meu Blog como denuncia, mas principalmente como ALERTA para a categoria, já que na cidade do Rio de Janeiro, mototáxi é CONSIDERADO TRANSPORTE ILEGAL, e não há previsão da regulamentação.

Venho atuando a mais de 10 anos na defesa dos trabalhadores autônomos que atua no transporte de passageiros, por isso conheço profundamente o impacto e os prejuízos que essa situação irá causar em vocês trabalhadores. Somente com organização e luta podemos mudar esse cenário, fazendo que o poder público legalize o trabalho dessa categoria.

Como Diretor Jurídico do SINDVANS-RIO (Sindicato Municipal do Transporte Alternativo (Complementar) e candidato a vereador da cidade do Rio de Janeiro, posso me comprometer a atuar em defesa dos motoboys e dos mototaxistas. Quero garantir a vocês o direito de realizar seu trabalho dignamente e respeitados pelos órgãos públicos dessa cidade.

Guilherme Biserra - 23456



sexta-feira, 27 de julho de 2012

GPS para garantir o direito das VANS circularem na BRS


O Sindvans/Rio continua lutando pelo cumprimento da lei nº 3360, estamos concentrando esforços para garantir o direito dos trabalhadores autônomo do Transporte Alternativo a circularem pelo BRS, com pontos de embarque e desembarque dos passageiros demarcados e com placa de identificação, implantados pela Prefeitura do Rio de Janeiro.

Para viabilizar essa situação o Sindvans/Rio apresentou proposta para a prefeitura, que tem por objetivo a instalação de GPS nas Vans, criando a possibilidade do poder público, juntamente com a diretoria do SindvansRio, de ter um controle maior da circulação da frota, garantindo o cumprimento de sua rota e os locais de parada.

O Sindvans/Rio para protestar contra o não cumprimento da lei vai posicionar a partir de segunda-feira, ao longo das Avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, funcionários a uma distância de 50 metros dos pontos de ônibus com placas indicando os locais de parada, para alertar a população e sensibilizar o poder publico em agir no cumprimento da Lei, até hoje a prefeitura só demarcou apenas 100 pontos de parada em toda a cidade, quando na verdade seriam necessários no mínimo 3 mil, o que causa constrangimento diário entre vans, agentes de trânsito e motoristas de ônibus.

Abaixo, matéria publicada no O Globo onde o presidente do Sindvans/Rio, Adilson Honório, e eu, Guilherme Biserra diretor jurídico, somos entrevistados para esclarecer essa questão:

domingo, 22 de julho de 2012

Ser Empreendedor com Sustentabilidade e Economia Solidaria – BioVert exemplo nacional.


BioVert, um empreendimento socialmente justo, economicamente viável e ecologicamente sustentável. 

No último fim de semana, estivemos em Silva Jardim, um município no Estado de Rio de Janeiro, visitando a Fazenda Plathymenia, de propriedade da empresa BioVert. 

Administrada por Marcelo Carvalho e Silva, engenheiro florestal, esta empresa que se constitui na maior empregadora do Município de Silva Jardim, empregando cerca de 240 trabalhadores, já é parte fundamental da economia da região e realiza um trabalho relacionado a um dos mais importantes eco sistemas do nosso estado e também o mais degradado, a mata atlântica. Tendo iniciado seu projeto em 1983 , quando adquiriu essas terras, Marcelo Carvalho, construiu a empresa líder em projetos de reflorestamento de nosso estado destacando-se inclusive a nível nacional.

Numa área gigantesca composta de montanhas e com diversas nascentes, funciona hoje um empreendimento voltado exclusivamente para a produção de espécimes nativas da mata atlântica, produzindo hoje, cerca de 3 milhões de mudas por ano. A BioVert tem como meta nos próximos anos superar a marca das 12 milhões de mudas/ano. Esse importante trabalho, desenvolvido por essa empresa, demonstra-nos que um empreendimento pode viabilizar-se economicamente, com uma proposta de preservação ambiental e com emprego de grandes contingentes de mão de obra.

É importante ressaltar que na empresa BioVert, além da busca da excelência desde a seleção de sementes até os projetos de replantio, existe uma efetiva, preocupação com as condições de trabalho a nível de segurança e saúde, como também a nível salarial (existe fila de espera para trabalhar na empresa).

A BioVert, hoje desenvolve diversos projetos em nosso estado para empresas privadas e prefeituras. Um projeto bem conhecido é o da recuperação da vegetação das dunas das praias de Ipanema e Leblon, no município do Rio de Janeiro. 

Curtam as fotos desse maravilhoso paraíso, mas é bom lembrar que lá não é permitido o turismo ecológico. 


GUILHERME BISERRA - 23456 - PPS.













sexta-feira, 20 de julho de 2012

Exemplo de Londres para Olimpíadas de 2012. EXEMPLO e ALERTA!


"POR DOIS MOTIVOS FIZ QUESTÃO DE COLOCAR A MATÉRIA QUE TRATA DAS PROVIDÊNCIAS TOMADAS PELA CIDADE DE LONDRES, NA ÁREA DE TRANSPORTES, VISANDO ACOLHER, DE MANEIRA DIGNA E RESPONSÁVEL, UM EVENTO DO PORTE DAS OLIMPÍADAS 2012: EXEMPLO E ALERTA. À TÍTULO DE EXEMPLO, POR QUE APONTADOS OS CAMINHOS QUE LEVAM A UMA GESTÃO SÉRIA E VOLTADA PARA ATENDER, COM EFICIÊNCIA E EFICÁCIA, NECESSIDADES DE DESLOCAMENTO, NATURALMENTE, AMPLIFICADAS PELA OCORRÊNCIA DE UM GRANDE EVENTO EM UM GRANDE CENTRO URBANO; GESTÃO, ESSA, QUE TEM COMO GARANTIA DE SUCESSO  A  ESCOLHA  DAS, RESPECTIVAS,  PRIORIDADES; OU SEJA: DE QUE ADIANTA CONTRUIR ESTÁDIOS MONUMENTAIS SE NÃO HÁ COMO CHEGAR A ELES ? E A RESPOSTA, DADA PELA REPORTAGEM, É SIMPLES COMO UM COPO DE LIMONADA NUM DIA DE SOL: "o setor que mais recebeu investimentos para esses jogos de Londres foi o transporte público! São números de dar inveja: cerca de 6 e meio bilhões de libras – ou quase 18 bilhões de reais foram gastos para modernizar o sistema de transporte de Londres. Para você ter uma ideia, o governo brasileiro anunciou que pretende investir cerca de 11 bilhões de reais para modernizar o transporte brasileiro para a Copa do Mundo. Detalhe: enquanto os ingleses gastaram 18 bilhões, apenas em Londres, nós vamos gastar 11 no país inteiro." E AS OBRAS DE LONDRES ESTÃO PRONTAS DESDE O ANO PASSADO! PORTANTO, NÃO APRESENTAREI, AQUI, AS RAZÕES PELAS QUAIS CONSIDERO A REPORTAGEM UM ALERTA PARA AS AUTORIDADES BRASILEIRAS; PELO SIMPLES FATO DE QUE O EXEMPLO, POR SI SÓ, JÁ É MAIS DO QUE SUFICIENTE.

Guilherme Biserra - 23456


Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/home.php

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O centro da gastronomia e da vida noturna no Centro do Rio pede SOCORRO!



Como morador do Centro do Rio, tenho muita dificuldade de entender, como o novo centro de gastronomia e vida noturna da cidade, pode sofrer com tamanho abandono e sujeira. As calçadas em péssimo estado de conservação, os buracos são a regra e não a exceção, a sujeira espalhada em todos os cantos e o odor de vazamentos de esgoto é coisa comum.

Todas estas questões são de alçada da administração municipal, mais especificamente subprefeitura do centro. A inoperância e a falta de vontade política de cuidar do nosso espaço público contrastam com o oportunismo eleitoreiro, daqueles que só se lembram do Centro na hora de pedir voto, pois na administração, nada fizeram.


O Centro do Rio será em breve, em todos os seus cantos: da região Portuária a Santa Teresa, da Cidade Nova á Praça XV, uma das regiões mais importantes de nossa cidade, tornando-se àquilo que todos esperaram. Mas isso depende de cada um de nós. 


Quero um Centro limpo, cuidado e desenvolvido, com garantia de Qualidade de Vida, com Mobilidade e Acessibilidade.

GUILHERME BISERRA 23456

sábado, 14 de julho de 2012

Guilherme Biserra em Defesa de uma Economia Solidária


A política de implantação das unidades de polícia pacificadora - UPP's, indiscutívelmente, representa um avanço social importante desde que considerada como um primeiro passo, tático, de uma ampla estratégia de resgate social das diversas comunidades do rio de janeiro beneficiadas pelo programa. A ocupação militar, pura e simples (conforme admitem as próprias autoridades de segurança) não basta por não ser essa a maneira correta de se chegar a raiz do problema que se encontra, evidentemente,  nas demandas sociais. Portanto, o poder público (para parecer coerente) precisa intensificar, com urgência e de maneira visível, suas ações nas regiões ocupadas ordenando, desta vez, o envio de tropas especializadas na geração de trabalho e renda, capacitação, qualificação, saúde, educação, saneamento básico, cultura, lazer e outras carências, de modo intenso e consistente, considerando que a maquiagem deixa de fazer sentido quando o caso é de cirurgia plástica. Nossa principal preocupação é que esfriado o calor da primeira batalha o poder público passe a acreditar que ganhou a guerra e venha a esquecer dos compromissos, maiores, assumidos com esse povo sofrido que aguarda a solução, efetiva, das questões que o afligem. Posto isso, eu, Guilherme Biserra, nº 23456 candidato a vereador pelo PPS, eleito, me comprometo a lutar, intensamente, pela criação de uma secretaria especial, com base nos princípios de economia solidária, destinada ao desenvolvimento e implantação de programas e projetos, específicos, voltados para o atendimento, objetivo, das verdadeiras necessidades das comunidades cariocas.

“Acabar com a cidade partida, levando cidadania e a presença do poder público a todos os lugares é hoje uma tarefa de todos os cariocas, que desejam construir um Rio melhor.” (Guilherme Biserra)

GUILHERME BISERRA - 23456 - PPS

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Alguns esclarecimentos sobre o Transporte Complementar; mais conhecido como Transporte Alternativo:


Em 2003, segundo dados do PDTU/RMRJ (Plano Diretor de Transporte Urbano da Região Metropolitana do Rio de Janeiro) realizado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria Estadual dos Transportes - SECTRAN e coordenado pela Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística – CENTRAL; este segmento era apontado como o segundo modal de transporte na região estudada carregando, já naquela época, mais de 1.500.000 passageiros. Decorridos mais de uma década de seu surgimento com gênese na introdução de políticas governamentais voltadas para a privatização de grandes empresas; na disponibilização ao mercado de um significativo contingente de pessoas, desempregadas,  com certo nível de instrução e qualificação que optaram por investir os recursos provenientes de suas indenizações na aquisição de veículos de pequena capacidade (vans) e  obtiveram sucesso, favorecidos pelas históricas e crônicas deficiências do setor, no mercado de transporte de passageiros local; um primeiro balanço e alguns esclarecimentos se fazem necessários:

No princípio, por falta de uma política de transportes definida e incapaz de compreender o fenômeno emergente, o poder público optou pela repressão e fracassou. Em pouco tempo, um novo segmento de transporte, baseado em veículos de pequena capacidade, ágeis e velozes, com forte potencial gerador de trabalho e renda à  curto prazo adquiria, incontestável, visibilidade política, econômica e social mantendo-se, não só,  na posição de segundo modal em capacidade de transporte, registrada em 2003; mas aumentando essa capacidade para cerca da 1.800.000 passageiros/dia; gerando 30.000 postos de trabalho diretos e criando uma nova categoria profissional composta de mais de 18.000 operadores autônomos. Trata-se de números respeitáveis a compor um quadro que, observado com atenção e sem preconceitos, permite algumas conclusões iniciais interessantes:

Em primeiro lugar, constata-se que transporte complementar/alternativo contribui, sem sombra de duvida,  para minimizar a pressão da demanda incidente sobre os outros modais por conta dos seus mais de 1.800.000 passageiros/dia transportados; ou seja, essas pessoas não estão ocupando espaço nos trens, ônibus e metrô e, muitas delas, deixaram seus carros particulares em casa. Significa dizer que qualquer redução, drástica, do segmento (como parece querer a atual Prefeitura do Rio) pode fazer retornar aos trens, metrô e ônibus um contingente considerável de pessoas a agravar os, conhecidos, problemas de superlotação que infernizam o dia a dia da vida dos cariocas.

Existe consenso entre os especialistas em engenharia de transportes e mobilidade urbana quanto ao fato de  ser o veículo particular a ocupar grandes espaços nas vias transportando, na maioria dos casos, apenas, uma pessoa o principal responsável pelos problemas de trânsito nas grandes cidades. Ora, dos mais de 1.800.000 passageiros/dia do transporte complementar/alternativo uma parcela importante é constituída de proprietários desse tipo de veículo que optam por utilizar as vans nos seus deslocamentos por diversas razões que vão desde a rapidez no deslocamento até os custos e as dificuldades de estacionamento no Centro da cidade. Portanto, ao contrário do que, equivocadamente, se imagina, o segmento contribui, efetivamente, para a melhoria das condições de trânsito e tráfego nos grandes centros.

Um importante papel na integração intermodal atuando como alimentador dos sistemas de maior capacidade como trens, metro e ônibus deveria estar reservado para o transporte complementar/alternativo o que permitiria a  correção de alguns equívocos técnicos tais como os observados na integração metrô-ônibus do Rio de Janeiro em que o passageiro leva cerca de 05 min a percorrer, por exemplo, o trecho Carioca/Siqueira Campos, do Metrô, mas fica 15/20 min. esperando o ônibus (veículo de média capacidade) absorver o nº de passageiros considerado necessário para garantir o equilíbrio econômico/financeiro daquele tipo de operação. Donde se conclui, que o veículo adequado para fazer integrações desse tipo é a van (veículo de pequena capacidade) e não o ônibus.

Uma outra possibilidade a ser considerada pelo poder público tendo em vista o processo licitatório para o transporte complementar/alternativo que se avizinha está na operação de serviço noturno visando a corrigir esta grave e histórica deficiência do sistema de transporte da cidade responsável por tantos e incômodos problemas para o carioca em suas necessidades de deslocamento depois de certo horário.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Transporte Noturno: Um Problema Que Pode Virar Uma Boa Oportunidade


O transporte público, a noite fica muito precário. Não é de hoje, que nos deparamos com um crônico problema na cidade do Rio de Janeiro, a ausência de transporte público. Basta o relógio marcar 22 horas, para que não consigamos mais pegar uma condução para qualquer parte da cidade, com raras exceções. Esse fenômeno, que num primeiro impulso, pode nos remeter a ideia de uma teoria conspiratória, o que de fato ocorre por mera obra da lei da oferta e procura. Os ônibus urbanos com suas dimensões avantajadas, não conseguem ter a frequência necessária para o atendimento da demanda noturna. Cidadãos, que frequentam e trabalham na noite ficam muitas vezes horas para conseguir embarcar com destino ao trabalho, ao lazer e até um hospital. A equação que parece não fechar coloca-nos a contradição entre a oferta e a procura e quem perdem sempre é o usuário do transporte público.
 
Há algum tempo, eu e outros companheiros, estudiosos do transporte público, nos debruçamos sobre este dilema e chegamos a uma conclusão importante: somente com veículos de baixa capacidade, ou seja, tipo Van, conseguiremos ter a frequência necessária para atender a demanda de viagens noturnas, de maneira adequada à sua realidade horária.
Uma proposta inovadora está sendo apresentada nesse momento, pelo SINDVANS-RIO, para a prefeitura do Rio de Janeiro, de uma forma muito simples e objetiva. A proposta consiste no seguinte: após as 22 horas, todas as linhas de ônibus, com específicas exceções, sairiam das ruas, dando lugar em todos os trajetos hoje existentes, feitos por ônibus municipais às Vans do STPN (serviço de transporte público noturno), que com veículos dotados de todo conforto e segurança, caracterizados com cores específicas, para criar uma padronização visual, rapidamente mudariam a realidade do transporte noturno e abriria inclusive a possibilidade de instalação de maior demanda, pois ao saberem que existe transporte regular, os cidadãos se animariam a sair de casa.

Em pouco tempo, esse novo tipo inovador de transporte, por suas características, tornar-se-ia mais uma marca registrada de nossa cidade maravilhosa.

Guilherme Biserra 23456 – Vereador PPS
Mobilidade é transporte público de qualidade!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Soluções de mobilidade inteligente:


Muitas cidades da América Latina já alcançaram o desenvolvimento sustentável com sistemas amplos de transporte metropolitano e com soluções de mobilidade inteligente. No entanto, esses sistemas não tiveram muito sucesso ao enfrentar o desafio mais importante de diminuir o uso do automóvel. Esse esforço é necessário para transformar a cultura extremamente arraigada na região de uso de transporte individual. As considerações de custo tiveram influência nas redes públicas de transporte da região. Um exemplo notável é o de Curitiba – a cidade modelo mundial em transporte sustentável: Ela lançou seus primeiros sistemas de trânsito rápido de ônibus, e agora a maioria das cidades já tem ou está criando sistemas assim.

Mas os ônibus não são suficientes para lidar com a crescente mobilidade urbana no Brasil. Ainda que utilizem faixas exclusivas, os ônibus ainda são muito mais lentos que o transporte sobre trilhos. Outro problema é que a sua capacidade é muito baixa para atender a uma população em crescimento – e eles aumentam as emissões de poluentes dentro da cidade. Os primeiros passos para melhorar essa situação já foram tomados: em São Paulo, por exemplo, alguns ônibus foram convertidos para funcionamento com etanol, ao passo que outros são movidos a eletricidade com o uso de linhas suspensas.

O que é mobilidade urbana sustentável?


Um engarrafamento visto do alto de um prédio em qualquer grande centro urbano é uma contundente evidência de que a questão da mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas. Ao mesmo tempo, se olharmos com atenção, constataremos que a opção pelo automóvel nos conduzirá, mantidas as atuais condições, a paralisia total do trânsito. No Brasil, a frota de automóveis e motocicletas cresceu 400% nos últimos dez anos contribuindo, significativamente, para o aumento do desperdício de tempo e combustíveis, dos problemas ambientais em função da poluição atmosférica e da ocupação desordenada e desumana do espaço público.

A solução das questões da mobilidade urbana, pode parecer estranho, passa, também, pela construção e manutenção de calçadas seguras, niveladas, sem buracos e obstáculos, adaptadas aos portadores de necessidades especiais; já que um terço dos deslocamentos nas cidades brasileiras é feita a pé ou em cadeiras de rodas.

Em nível macro a mobilidade urbana sustentável envolve a implantação de sistemas sobre trilhos tais como: metrô, trens, vlt’s, onibus “limpos”, integração com ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade e soluções inovadoras como os teleféricos de Medelin (Colômbia) ou sistemas de bicicletas públicas como os de Copenhagen, Bogotá, Paris, Barcelona e Boston.

Dadas às circunstâncias, urgente é proceder-se a requalificação dos transportes públicos através da aplicação de políticas consequentes, baseadas em estudos técnicos isentos, que estejam voltadas, única e exclusivamente, ao bem estar do cidadão; caso contrário perderemos a chance de sair do caos em que nos encontramos para mergulharmos, todos, no caos absoluto onde, infelizmente, as escolhas não são mais possíveis.

sábado, 7 de julho de 2012

Nó da Mobilidade Urbana


O transporte público de passageiros em especial na nossa cidade constitui-se no principal nó da mobilidade urbana. No Rio de Janeiro, temos hoje, na gestão do atual prefeito Eduardo Paes, uma iniciativa importante de construção de uma política de transportes que privilegia o transporte público em detrimento do individual. A direção está correta; porém, não temos ainda uma visão clara e hierarquizada dos subsistemas de transporte público e sua consequente integração. As iniciativas de instalação dos corredores expressos (BRTs) das licitações para o sistema de ônibus urbano e a implantação do bilhete único municipal são importantes medidas na direção da qual falamos; porém, o poder público não pode tentar minimizar e tratar da maneira como vem tratando, o segundo modal de transporte público de passageiros em importância em nossa cidade, o chamado transporte alternativo, que na verdade denomina-se, transporte especial complementar. Legalizado há mais de 10 anos pela lei municipal 3360 de 2002, dando emprego de forma direta a mais de 30 mil famílias e transportando um milhão e oitocentos mil passageiros dia e que até hoje, por total negligência do poder público municipal vem sendo tratado como se fosse um transporte pirata. 

O transporte especial complementar, operado por motoristas autônomos que dirigem Vans e kombis, não conta com nenhuma estrutura para o mínimo funcionamento, não tendo linhas definidas em seus trajetos e grade horária, não existindo pontos de embarque e desembarque de passageiros e tão pouco recebe qualquer benefício fiscal do poder público. Teremos em breve o reinício da licitação para esse importante modal de transporte público em nossa cidade, porém é preciso ficar registrado que venho lutando há mais de 10 anos para que essa licitação ocorra. Foi nossa a iniciativa de, em 2002, procurar o Ministério Público para que fosse, como foi, instaurado um inquérito civil público, obrigando o poder público à realização da licitação que agora ocorrerá

Os importantes trabalhadores desse transporte, enfim serão tratados com o devido respeito e eu estarei trabalhando para isso na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Em tempo: Os mais de um milhão e oitocentos mil cariocas que usam as VANS merecem todo respeito e o direito de escolha. Meu numero é 23456.

Guilherme Biserra candidato a Vereador


Meus amigos, hoje é um dia muito importante para minha vida, pois inicio uma nova jornada. Após tantos anos de militância política e de uma vida pública dedicada ao movimento social; sempre buscando a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária, percebo que é chegado o momento de me lançar em uma nova tarefa. A militância de mais de 30 anos, defendendo os valores nos quais acredito e obtendo com o tempo grande experiência, me deram a certeza de que é chegado o momento de uma ação mais institucionalizada e organizada em minha atuação política.

Nossa cidade passa hoje, por um processo difícil, de uma transição entre o abandono e a recuperação econômica e social. Diversos setores da vida pública no Rio de janeiro precisam de ações corajosas e arrojadas para levar ao nosso povo, especialmente os mais carentes, dias melhores, saúde, educação, saneamento, transportes, entre outros são problemas urbanos, que aguardam soluções efetivas e posturas corajosas. O enfrentamento dos diversos problemas urbanos exige não só políticas coerentes, com Homens de coragem e dedicação. Há mais de uma década, me dedico a uma das mais fundamentais questões para cidade e para o verdadeiro exercício da cidadania, que é a luta por um transporte público de qualidade, onde o cidadão seja o verdadeiro centro das atenções no seu constitucional direito de ir e vir. Dedicado à efetiva luta pela organização do setor de transporte em nossa cidade, levando a legalidade a o chamado “transporte alternativo”, segundo modal em importância e número de passageiros transportados no Rio de Janeiro e agindo efetivamente pela sua preservação e aperfeiçoamento técnico e operacional, garantindo assim a manutenção de mais de 30.000 (trinta mil) postos de trabalho, me apresento hoje como candidato a uma vaga na Câmara Municipal do Rio de janeiro, pelo PPS, partido no qual milito desde minha tenra idade. Preciso do seu apoio e do seu voto, por um Rio melhor e um Brasil decente.

Meu nome é GUILHERME BISERRA, MEU NÚMERO: 23456, pelo PPS é claro.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Risco na BRT do Rio de Janeiro


Continua havendo risco no BRT. A maneira como foi implantado o sistema do ônibus expresso, BRT transoeste, deixou a desejar no quesito segurança. As canaletas por onde circulam os ônibus do BRT, não tem a segurança desejável, pois a segregação ou separação foi feita de forma perigosa. Os BRTs, são separados das outras pistas por pequenas elevações, o que não impede, que pessoas, animais e veículos dos mais variados tipos, invadam as canaletas. Providências precisam ser tomadas rapidamente, já houve acidentes e poderemos ter em breve uma tragédia.


Matérias de acidentes na BRT do Rio de Janeiro:

Reportagem do Programa Globo Comunidade:




terça-feira, 3 de julho de 2012

Minha Luta pelo Transporte Alternativo


Mais um dia, estive trabalhando em busca da unidade das lideranças do transporte alternativo no município do Rio de Janeiro. Somente com unidade, mobilização e luta, essa importante categoria de trabalhadores autônomos, continuará existindo e transportando mais de um milhão e meio de pessoas por dia. O nosso município não pode abrir mão desse importante sistema de transporte público, que responde, como segundo modal em numero de passageiros transportados, perdendo apenas para os ônibus. São mais de 30.000 trabalhadores, vivendo desse digno trabalho. 

LICITAÇÃO JÁ!

O TRANSPORTE ALTERNATIVO É DOS AUTÔNOMOS!