quinta-feira, 28 de junho de 2012

Crise na Comunidade do Euro


Até Paul Krugman, um importante economista, visto como moderado, está se posicionando com muita contundência em relação a crise européia. Utilizando-se de um manifesto global de economistas, denuncia que as políticas levadas a cabo na Zona do Euro, com visão ortodoxa, servem apenas para aprofundar a crise, levando incertezas e sofrimento aos povos dos países que vivem no centro da crise. Grécia, Espanha e Itália, num primeiro momento, são as bolas da vez, porém isso não afasta a quebradeira de outras economias da região, diante de uma visão absolutamente equivocada da solução da crise. Só existe uma fórmula para iniciar-se uma recomposição dessas economias, sem que a recessão tome conta das mesmas, o investimento público e infra-estrutura e a expansão do crédito. A aposta na reativação das economias, pela via do investimento, opõe-se ás idéias predominantes, que poderão levar o mundo a uma profunda depressão econômica, com terríveis efeitos sociais. A derrota do Syriza, na Grécia, demonstrou como as correntes da ortodoxia, são capazes de impor o medo para manter a velha e perversa lógica do arrocho no investimento público, para salvar o capital financeiro.

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