Muitas cidades da América Latina
já alcançaram o desenvolvimento sustentável com sistemas amplos de transporte
metropolitano e com soluções de mobilidade inteligente. No entanto, esses
sistemas não tiveram muito sucesso ao enfrentar o desafio mais importante de
diminuir o uso do automóvel. Esse esforço é necessário para transformar a
cultura extremamente arraigada na região de uso de transporte individual. As
considerações de custo tiveram influência nas redes públicas de transporte da
região. Um exemplo notável é o de Curitiba – a cidade modelo mundial em
transporte sustentável: Ela lançou seus primeiros sistemas de trânsito rápido
de ônibus, e agora a maioria das cidades já tem ou está criando sistemas assim.
Mas os ônibus não são suficientes
para lidar com a crescente mobilidade urbana no Brasil. Ainda que utilizem
faixas exclusivas, os ônibus ainda são muito mais lentos que o transporte sobre
trilhos. Outro problema é que a sua capacidade é muito baixa para atender a uma
população em crescimento – e eles aumentam as emissões de poluentes dentro da
cidade. Os primeiros passos para melhorar essa situação já foram tomados: em São Paulo , por exemplo,
alguns ônibus foram convertidos para funcionamento com etanol, ao passo que
outros são movidos a eletricidade com o uso de linhas suspensas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário